História.

Fundada em 1983, a ASABA, Associação de Santarenos e Amigos do Baixo Amazonas, veio com o objetivo de estreitar os laços de amizades entre seus sócios e amigos. Nesses quase 27 anos de existência, pela ASABA, já passaram pessoas que jamais serão esquecidas pelos amigos que nela ainda estão. Como por exemplo, nosso querido amigo Paulo, que veio a nos deixar.

domingo, 27 de março de 2011

Futebol do Interior

Times do interior chegam na final e nada


Na última quinta-feira, mais uma vez um time do interior (Cametá) padeceu para um grande da capital (Paysandu), em um jogo decisivo. Nos últimos anos, a escrita foi até quebrada algumas vezes, pois desde 2005 não acontece um Re-Pa na decisão do certame. Algumas equipes interioranas, como São Raimundo e Águia de Marabá, vem numa crescente muito boa nesse período, com direito a conquista de Campeonato Brasileiro (Série D) pelo Pantera santareno.
No âmbito regional, os times de fora de Belém até fazem boas campanhas, formam bons times, mas, na hora de enfrentarem Papão e Leão, nenhum tem “bala na agulha” suficiente para derrotarem os Titãs paraenses, de forma que apenas as equipes de Paysandu (44), Remo (42), Tuna Luso (10) a extinta União Sportiva (2), foram campeãs, sendo todas oriundas da capital.
Ou seja: nenhuma agremiação anterior faturou o caneco da competição. Muitos aspectos podem ser apontados para explicar esta disparidade entre os clubes: falta de estrutura, arbitragem tendenciosa, torcida contra... Além destes fatos, teria a “zica” dos interioranos a ver com uma espécie de “maldição”? Mãe Dete, especialista no assunto – não do futebol, do outro...-, acredita que a hipótese não deve ser descartada.
“Isso (interior não vencer) poderia ser uma maldição mesmo. No interior tem muito disso (macumba) e, de repente, alguém pode ter feito uma macumba braba para eles (times)”. Previsões de mãe de santo à parte, o Bola foi atrás de alguns personagens desta história para saber um pouco mais sobre o assunto. Afinal, porque os times do interior ainda não venceram um campeonato paraense?

Paysandu

Mendes dá dicas ao Papão da Curuzu


Passada a euforia da conquista do primeiro turno do Paraense, o Paysandu tem novo desafio: dar início à segunda fase da Copa do Brasil, da qual nunca conseguiu ir além. O adversário da vez é bem mais difícil do que o Cametá, que perdeu o turno regional para os bicolores. Trata-se do Bahia, que está na elite do Brasileiro e quer sair do Mangueirão, na próxima quarta-feira (30), sem dar chances para o jogo de volta em Salvador. Para isso, o Tricolor de Aço tem que vencer por dois gols de diferença.
A primeira queda de braço o Bahia já ganhou, a escolha do local do jogo. O Papão queria a Curuzu, enquanto o ‘Baêa’ o Olímpico do Pará, que foi o escolhido pela CBF. Mas voltar para Salvador com vitória e ainda por cima por mais de dois tentos não vai ser coisa fácil, garante Mendes, bicolor da Terra do Acarajé, que dá informações valiosas.
“O Bahia é bastante difícil e perigoso, tem jogadores de muita qualidade, eu conheço vários. O Ávine é um lateral-esquerdo que apóia muito, tem o mesmo estilo do Sidny. O Marcone é um volante que sai bastante para jogar, ao estilo Billy; o Robert é um atacante que jogou no Palmeiras, de muita qualidade. Eles não estão bem no Campeonato Baiano, buscam estabilidade dentro da competição, mas têm jogo e podem surpreender. Temos que ter atenção”, frisa. Mendes fala com o ‘know how’ de quem saiu do Tricolor da Boa Terra direto para o futebol do Papão e afirma que a vitória alviazul é possível.
“Não é impossível vencer. São onze contra onze. É um time qualificado, mas o Paysandu é tão grande quanto. A diferença é que o Bahia está na Série A e o Paysandu na Série C, mas a grandeza é a mesma. Com atenção e concentração vamos conseguir progredir”, acredita ele.
Em fase paraense, a única tentação baiana na vida do twitteiro é uma iguaria. “Olha, na realidade eu gosto mais do acarajé. Não gostei muito do tacacá, mas hoje eu estou mais do lado do tacacá do que o do acarajé (risos)”.

Clube do Remo

A volta do maestro do Baenão.


O meia Thiaguinho desfalcou a equipe nas últimas rodadas do primeiro turno. A ausência do atleta foi lamentada, principalmente pelo técnico Paulo Comelli, que apontou o desfalque do meio-campista como um dos motivos que causou a desclassificação do Leão.

Com o jeito modesto e sério de sempre, Thiaguinho agradece a confiança do treinador, mas prefere dividir os méritos com toda a equipe. “É o trabalho que está sendo reconhecido. Eu fico satisfeito com os elogios, mas aqui tem um grupo e todos os jogadores são importantes, o time precisa de todos. Há jogadores que também podem fazer diferença”. Ele retornou aos gramados no jogo de volta contra o Cametá, no empate em 3 a 3, no Baenão, após uma lesão no joelho, na partida contra a Tuna Luso. Thiaguinho ocupou o departamento médico remista por cerca de um mês, período em que a equipe azulina realizou três partidas.

Os números mostram a diferença da postura ofensiva da equipe com a presença de Thiaguinho: nas cinco primeiras rodadas em que ele atuou, o Leão marcou 11 gols. Já nos três jogos sem o camisa 10, a equipe fez apenas dois gols.

Visitas.

Contador de VISITAS