História.

Fundada em 1983, a ASABA, Associação de Santarenos e Amigos do Baixo Amazonas, veio com o objetivo de estreitar os laços de amizades entre seus sócios e amigos. Nesses quase 27 anos de existência, pela ASABA, já passaram pessoas que jamais serão esquecidas pelos amigos que nela ainda estão. Como por exemplo, nosso querido amigo Paulo, que veio a nos deixar.

segunda-feira, 7 de março de 2011

1ª Semifinal - Paysandu x Independente

Juízes locais têm a chance de dar volta por cima


As semifinais ainda nem começaram, mas já estão fervendo nos bastidores. E é tudo por conta de uma polêmica de velhos carnavais: a arbitragem. Juiz de fora ou local? Desrespeito com os profissionais da nossa terra ou apenas cautela dos clubes? Essas são algumas das questões levantadas nesse debate, que tem o intuito de chegar ao mesmo destino: o resultado justo.

Na última quarta-feira (3), o trio de arbitragem das duas partidas foi fechado. E através de sorteio, deu juízes locais como árbitros centrais. Joelson Nazareno Ferreria Cardoso e Clauber José Miranda são os nomes que apitarão Independente x Paysandu e Cametá x Remo, respectivamente.

O sistema de sorteio foi o único meio encontrado pela Federação Paraense de Futebol (FPF) para se chegar aos nomes finais, graças à exigência dos clubes, que insistem em questionar a qualidade dos apitadores. As diretorias dos clubes alegam que muitos jogos das sete rodadas iniciais tiveram erros ‘grotescos’, chegando até a prejudicar o resultado final de certas partidas.

Deley Santos, presidente do Independente Tucuruí é um dos que mais ‘chia’. Santos levanta até acusações sérias. “A arbitragem sempre favorece Remo e Paysandu. É por isso que o campeonato nunca tem uma rotatividade de vencedores”, reclamou, talvez esquecendo que o time bicolor foi um dos que mais se queixou neste Parazão, no jogo contra o São Raimundo, precisamente contra o árbitro Marco Antonio da Silva Mendonça.

Em defesa dos árbitros locais, José Guilhermino de Abreu, presidente da Comissão de Arbitragem da Federação, já afirmou que todos os árbitros cadastrados passam por constantes treinamentos e reciclagens, além de citar que a discussão está causando um mal-estar na relação entre os clubes e os juízes. Joelson Cardoso, um dos juízes das semifinais, garante não sentir nenhum pouco de pressão por isso. Pelo contrário. “Isso a gente encara normalmente. Essa cobrança vai ser um gás e uma adrenalina a mais para nós (ele e Clauber); mostramos nosso conhecimento, com mais âmbito e qualidade”, assegurou.

Segundo ele, os juízes são os únicos que podem reverter essa visão negativa. “Estou seguro que nosso trabalho será desenvolvido da melhor maneira. A partir do momento que a bola rolar é só futebol, regido pela aplicação das regras”, finalizou.

2ª Semifinal - Cametá x Remo

Thiago Marabá vai voltando aos poucos

O domingo era de carnaval, mas para os jogadores do Clube do Remo o dia de ontem foi de muito trabalho. O técnico Paulo Comelli comandou o último coletivo antes da partida contra o Cametá, em que ele confirmou a mesma formação que já havia montado no treino do meio de semana. O placar foi de 3 a 0 para os titulares.

A única ausência no coletivo foi o zagueiro Diego Barros, que chegou vestir a roupa de treino, mas sentiu dores no joelho e foi poupado pelo departamento médico. A novidade ficou por conta da presença do atacante Thiago Marabá, que já se recuperou de uma contratura muscular sofrida na região posterior da coxa direita e treinou na equipe dos reservas. Ele não sentiu dores e aos poucos demonstra que o seu retorno ao time está bem próximo.

Dependendo das circunstâncias da partida em Cametá, o técnico Paulo Comelli pode optar pela entrada de Thiago no 2º tempo. “Se correr tudo bem, ele vai ser relacionado para essa partida. Ele está inteiro fisicamente, não foi identificado nada na ressonância. Logicamente que ele não vai entrar jogando, mas pode ser utilizado no decorrer da partida”, explica o treinador.

Ao mesmo tempo em que está motivado e ansioso pela volta, o motor do time remista também expressa preocupação com as condições do gramado do Parque do Bacurau. “Fiz um treino com bola, não senti nenhum incômodo. Até quinta-feira eu vou continuar treinando, espero que não tenha nenhuma dor”, torce. “Eu estou voltando de uma contusão, vou jogar em um campo irregular, muito encharcado e cheio de buracos. Então, vamos ter uma atenção especial, tanto a comissão técnica, quanto os jogadores”, revela Thiago.

O atacante azulino desfalca o time há três rodadas. A última partida dele foi contra o Castanhal, no dia seis de fevereiro. Thiago Marabá saiu de campo no segundo tempo, com dores no local da lesão. Ele ainda se sente um pouco inseguro, mas diz que precisa jogar para readquirir confiança.


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